Como Funciona o Mercado de Carbono
Com a realização da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas durante a ECO 92 no Rio de Janeiro, surgiu o mercado de carbono. O Protocolo de Quioto (Japão 97) determinou que as nações signatárias deveriam assumir compromissos de redução de emissão de gases que poderiam agravar o efeito estufa, estipulando que todos os esforços que limitassem ou reduzissem a emissão desses gases deveriam ter um valor econômico. Estava criado um importante mecanismo para combater o efeito estufa, o MDL (mecanismo de desenvolvimento limpo).
Os paisesem desenvolvimento que não possuem metas de redução pelo Protocolo de Quioto, podem negociar créditos obtidos com projetos certificados de redução com paises que possuem metas de redução.
Uma tonelada de dióxido de carbono (ou equivalente de outro gás de efeito estufa), não emitida ou retirada da atmosfera equivale a 1 crédito de carbono que pode ser negociado no mercado internacional.
A partir daí a proteção das riquezas naturais de um país e de sua biodiversidade, se tornaram instrumentos de prestígio internacional e fonte de divisas financeiras, estimulando ao mesmo tempo o desenvolvimento sustentável, e a flexibilização das emissões dos países já industrializados.
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