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Conceito de Ecologia





Com a realização da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas durante a ECO 92 no Rio de Janeiro, surgiu o mercado de carbono. O Protocolo de Quioto (Japão 97) determinou que as nações signatárias deveriam assumir compromissos de redução de emissão de gases que poderiam agravar o efeito estufa, estipulando que todos os esforços que limitassem ou reduzissem a emissão desses gases deveriam ter um valor econômico. Estava criado um importante mecanismo para combater o efeito estufa, o MDL (mecanismo de desenvolvimento limpo).
Os paisesem desenvolvimento que não possuem metas de redução pelo Protocolo de Quioto, podem negociar créditos obtidos com projetos certificados de redução com paises que possuem metas de redução.
Uma tonelada de dióxido de carbono (ou equivalente de outro gás de efeito estufa), não emitida ou retirada da atmosfera equivale a 1 crédito de carbono que pode ser negociado no mercado internacional.
A partir daí a proteção das riquezas naturais de um país e de sua biodiversidade, se tornaram instrumentos de prestígio internacional e fonte de divisas financeiras, estimulando ao mesmo tempo o desenvolvimento sustentável, e a flexibilização das emissões dos países já industrializados.



Nome Científico: Oxalis versicolor
Sinonímia: Oxalis flaviflora
Nomes Populares: Azedinha-listrada, Trevo-listrado
Família: Oxalidaceae
Categoria: Bulbosas, Flores, Flores Perenes
Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Solo: fértil e bem drenável
Origem: África, África do Sul
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Regas: Periódicas, mas sem encharcamentos
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Multiplicação: Divisão dos bulbos




O formato e as cores da Oxalis versicolor encantam as crianças por lembrarem as tradicionais guloseimas doces em forma de bengalas.
A exótica Oxalis versicolor é nativa da África e África do Sul e ficou conhecida popularmente no Brasil como Azedinha-listrada ou Trevo listrado. Esta bela herbácea pertencente a família botânica Oxalidaceae possui folhas trifoliadas semelhante aos trevos, porém com folíolos lineares e delicados.
As suas flores em forma de funil são brancas e com cinco pétalas e seu aspecto listrado acontece apenas de um lado de cada pétala, que é margeada por uma listra vermelha em seu verso. 
O florescimento da Oxalis Versicolor acontece no final do Inverno, época em que a planta encanta a todos por seu visual muito ornamental.
Logo pela manhã é o melhor horário do dia para observar melhor a beleza da planta, pois as flores em botão evidenciam as listras em espiral, efeito que desaparece com o decorrer do dia quando o sol já predomina, e as flores abrem-se completamente, aparentando serem apenas brancas.
A Azedinha prefere o solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica irrigado periodicamente, a planta não tolera encharcamentos pois o seu bulbo apodrece facilmente.
A planta deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, não tolera o frio e se multiplica por divisão dos bulbilhos formados em torno do bulbo principal.






A USP de São Carlos em parceria com a Universidade Federal de São Carlos, divulgou recentemente o resultado de uma pesquisa realizada, que comprova que o Açafrão pode ser um bom aliado para combater o mosquito da dengue.
Além de colorir e acentuar o sabor dos alimentos, o Açafrão da terra (Curcuma longa) quando colocado em locais onde o Aedes aegypti costuma se reproduzir, impede o desenvolvimento das larvas do mosquito.
Segundo o coordenador da pesquisa isso acontece por que a curcumina, molécula responsável pelo tom alaranjado do Açafrão da terra, é capaz de tornar as larvas do mosquito fotossensíveis e, portanto, intolerante à luz do sol.
Os testes de campo são o próximo passo para consagrar os resultados feitos em laboratório, vamos aguardar.



Ultimamente muito se fala sobre a preocupação com o planeta, com o uso consciente de materiais para um cotidiano sustentável e a cada dia a palavra sustentável ocupa mais espaço na mídia, inclusive até mesmo o próprio governo tem abrido os olhos para esta questão, seja através de incentivos, leis e até mesmo vinculando propagandas nos meios de comunicação em massa. Essa preocupação se tornou crescente, mas até que ponto as pessoas dizem uma coisa e fazem outra?
Até que ponto a população conhece o que precisa ser feito para tornar nosso cotidiano sustentável? O que todos podemos fazer para tornar melhor o meio ambiente, seja ele rural ou urbano? Melhorar o meio ambiente não significa apenas proteger espécies em extinção na mata, preservar rios e árvores, é claro que estas ações beneficiam nosso meio ambiente, mas não basta o problema é que falta consciência para nós consumidores compulsivos. As mudanças para um mundo melhor deve ser progressiva e envolver o ambiente como um todo, nas relações culturais, no trabalho e afetivas que embora não pareça mais faz parte desta cultura de insustentabilidade é preciso ter mais atitudes sustentáveis no cotidiano. Como um exercício de cidadania, essas ações seguramente refletirão positivamente em todo o sistema. Você já se preocupou em saber a origem dos produtos que você consome? Se são de fontes renováveis se sua extração esta causando impacto ambiental? As vezes só pelo fato de escolha de materiais se colabora demais com o planeta e não importa se é nacional ou importado, pois o planeta é um só e os problemas ambientais são supranacionais e não respeitam as fronteiras geográficas e políticas. É preciso deixar de lado questões estéticas que atribuem a determinados componentes uma aura insuperável, que pode estar ligada tanto à qualidade do material, quanto ao status e valor de referência por sua raridade e diferenciais. Muitas pessoas nem pensam em abrir mão disso em prol de uma atitude mais consciente, mas com certeza optar por um material sustentável significa substituir os antigos por outros que não tenham um impacto ambiental muito grande. Vamos ao exemplo do supermercado, trazer as compras em sacolas plásticas ou em caixas de papelão? A sacola é mais cômoda, mas demora muito para se decompor no meio ambiente, ao invés do papelão que facilmente se decompõe.
Outras soluções práticas também colaboram com o pensamento sustentável, será que precisamos consumir tanto? É possível buscar um meio de melhorar a aparência daquele móvel antigo ou daquele piso desgastado, sem precisar substituí-lo? E um revestimento cerâmico até o teto, sendo que colocarei um móvel na frente? E um móvel antigo de madeira, é realmente indispensável? Será que eu posso optar por um produto que tenha materiais feitos para durar ao invés de privilegiar o descartável e barato? Enfim, será que preciso consumir mais coisas?
Se todos tivessem esse ponto de vista e uma atitude consciente na escolha de materiais, tais atitudes beneficiariam a todos nós. Verificar informações, encontrar alternativas, reutilizar e ter uma atitude de consumo consciente são ações que podem realmente ajudar nosso meio ambiente. 
Atualmente o colapso hídrico ganhou mais espaço na mídia e colocou diante de nossos olhos a necessidade imprescindível de se economizar este recurso tão indispensável. Muitas pessoas reavaliaram suas necessidades e se adequaram ao um comportamento mais racional no uso da água. 
A verdade é que o planeta precisa de muitas outras ações neste sentido, e uma mudança de comportamento, deve partir primeiro de nós para que melhore a vida de todos e da saúde do planeta, não dá mais para ficar esperando que as coisas aconteçam por sí só. Não precisamos consumir tanto para ser feliz. 


Por que comprar?
O que comprar?
Como comprar?
De quem comprar?
Como Usar?
Como descartar?




Perder o sono é perder a saúde. Vários estudos comprovam os malefícios da falta de um sono saudável e abrem caminho para entrada de inúmeras doenças mais sérias, como: diabetes, insuficiência cardíaca, depressão e artrite.
A insônia é caracterizada pela má qualidade do sono noturno, seja pela dificuldade de adormecer, despertar precoce ou sono insuficiente para restabelecer a energia necessária ao organismo. A insônia é a porta de entrada para diversos problemas de saúde graves e entre eles a depressão.
Aproximadamente 80% dos pacientes depressivos apresentam queixas pertinentes a mudanças nos padrões do sono. Entre as principais alterações, é destacada a insônia, considerada um importante preditor do aumento do risco de depressão no seguimento de um a três anos (Harvey, 2001). A persistência de insônia pode estar intimamente associada ao aparecimento de um novo episódio depressivo ou ser um sintoma residual da depressão não-responsiva ao manejo terapêutico (Judd et al., 1998). As queixas específicas podem incluir despertares noturnos freqüentes, sono não restaurador, redução do sono total ou sonhos perturbadores, com impacto sobre a qualidade de vida. Em torno de 10% a 20% dos pacientes depressivos apresentam queixas de sonolência excessiva, com aumento do sono no período noturno e sonolência excessiva diurna (Bittencourt et al., 2005). Apesar da controvérsia sobre o papel dos pesadelos na depressão, há um consenso de que este é freqüentemente associado à depressão, principalmente em quadros graves com ideação suicida (Agargun et al., 2003).
A importância dos estudos do sono reside no seu papel de destaque na investigação da depressão, abrangendo as esferas do diagnóstico, da elaboração de estratégias de tratamento e da identificação de indivíduos vulneráveis à depressão.
Se você tem notado alterações no sono é preciso buscar um diagnóstico com um especialista.


A Adidas fez uma parceria com a organização ambiental Pastores do Mar (Sea Shepherd), para criar um tênis conceito, produzido quase inteiramente de material extraído de redes de pesca ilegais, recuperadas pelos ativistas.
Este tipo de material que será utilizado representa uma parcela significativa da constante poluição de resíduos descartados no mar.
Em apenas uma das atividades dos Pastores do Mar, a organização de ativismo ambiental, retirou cerca de 72 km de redes de pesca ilegais ao longo da costa da África Ocidental e repassados para a empresa desenvolver o projeto.
A Adidas com esta iniciativa pretende desfazer a impressão deixada no passado de empresa poluidora ambiental, buscando um meio mais sustentável na produção de seus produtos. Adidas planeja usar este material em seus produtos até o início de 2016. Só não pode acontecer de projetos como este servirem apenas para propaganda e efetivamente se tornarem realidade nos pés dos consumidores. Fato que a relação entre consumismo e preservação ambiental parece surreal.
Redes de pesca descartadas ilegalmente nos oceanos poluem e matam a vida marinha e qualquer ação que vise diminuir este mal é sempre bem vinda.









Nós usamos muito o poliuretano (plástico) por que é fácil de processar, é durável, barato e serve para produzir quase tudo que utilizamos, mangueiras, enchimento de móveis, tecidos, utensílios domésticos, usos diversos na indústria, no comércio e muito mais.
Mas o grande problema do poliuretano é que não existia nenhum processo natural para fazer a sua decomposição depois de descartado.
Mas recentemente foi descoberto na floresta amazônica, no Equador, um fungo que pode ajudar muito nesta tarefa de decompor o poliuretano.

O Pestalotiopsis microspora foi descoberto por um grupo de pesquisadores da Universidade Yale (EUA), chefiados pelo professor de bioquímica molecular Scott Strobel. Os pesquisadores afirmam que esta é a primeira espécie de fungo que consegue sobreviver apenas com poliuretano e, o mais importante, ele consome o plástico em condições anaeróbicas – as mesmas encontradas no fundo de lixões. Isto o torna um forte candidato para projetos de biorremediação (uso de micro-organismos para remover poluentes), uma alternativa bem melhor do que simplesmente enterrar o plástico e torcer que ele se decomponha sozinho.

O Pestalotiopsis Microspora

Apesar de ter sido alardeado pela imprensa que o P. microspora é um cogumelo, na verdade é um endófito pertencente ao filo Ascomycota, enquanto cogumelos pertencem ao filo Basidiomycota. Endófitos são espécimes (geralmente fungos ou bactérias) que vivem no interior de plantas durante parte da vida ou a vida inteira, aparentemente sem lhes causarem qualquer prejuízo.
Outra novidade deste fungo é que produz o taxol, outro elemento químico usado no tratamento do câncer de ovário e mama, atualmente extraído do teixo do Himalaia, que aliás, é uma atividade comercialmente rentável.
Os cientistas realizaram um teste e observaram que dois P. microspora isolados foram capazes de crescer sobre o plástico, alimentando-se exclusivamente dessa fonte, tanto na presença quanto na ausência de oxigênio, o que gerou grande expectativa para a utilização deste fungo em aterros e lixões.
A enzima produzida pelo fungo que é a responsável pela degradação do poliuretano já está sendo isolada em laboratório e em breve, será patenteada e produzida sinteticamente, aumentando assim as possibilidades de bio-degradação do plástico e bio-remediação do ambiente.


O artista dinamarquês Thomas Dambo resolveu criar arte a partir de restos de madeiras e outros materiais descartados de sua cidade natal de Copenhaga. Suas esculturas impressionam pela beleza e pelo tamanho.
Ele conta que como o material é farto ele pode construir tudo o que imaginar e seu intuito é de divulgar a arte para que outras pessoas também sejam incentivadas a criar.
Espalhadas pela cidade elas já se tornaram referência para quem busca arte com sustentabilidade.





















Jia Haixia é cego e seu amigo Jia Wenqui perdeu os dois braços em um acidente quando ele tinha 3 anos, mas estes dois amigos já conseguiram um feito que muitos nem sonham conseguir.
Os dois já plantaram mais de 10.000 mudas de árvores em torno da aldeia de Yeli, no nordeste da China, local onde moram.
O motivo para se plantar tantas árvores é a intenção de que elas ajudem a proteger a vila onde moram de eventuais inundações.
A tarefa não é fácil e os dois amigos acordam cego e trabalham o dia todo junto, um complementando a deficiência do outro e neste ritmo que envolve amizade, trabalho e satisfação eles já conseguiram plantar mais de 10.000 novas árvores nas terras em torno da aldeia.
As mudas são extraídas de árvores nativas da região e depois de plantadas são regadas e cuidadas com atenção até que se tornem auto sustentáveis. Um trabalho comovente e inspirador.















Eduardo Kobra um artista brasileiro que já teve sua arte divulgada por vários países do mundo, decidiu expressar sua arte aqui no Brasil de uma maneira bem diferente. O artista usou muita cor e imaginação para colorir dois tanques gigantescos de uma empresa do Polo Industrial de Cubatão (SP). Caracterizada por tons fortes e marcantes, ele quis com a arte contrapor o ambiente mais pesado, característico das grandes indústrias, com um cenário um pouco mais agradável e vibrante.
Cada tanque de armazenamento de gás da empresa Linde, com cerca de 14 metros de altura por 17 de diâmetro, foram transformados em grandes telas coloridas. A empresa fica às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, trecho do Sistema Anchieta-Imigrantes que liga Cubatão a Guarujá, no litoral de São Paulo, por onde passam diariamente milhares de veículos.
Cubatão que já foi conhecida como uma das cidades mais poluídas do mundo, hoje é uma cidade bem diferente e a preocupação com o meio ambiente tem sido meta de moradores, do poder público e das grandes empresas e ações como esta demonstra esta nova realidade, de uma cidade que se preocupa com o uso dos recursos naturais e de como deve preservá-los.
O trabalho que durou cerca de 60 dias para ficar pronto consumiu cerca de 70 litros de tinta poliuretano, tinta normalmente utilizada em estruturas metálicas industriais. Este tipo de tinta foi utilizada pelo fato da obra estar bem próxima ao litoral onde as condições climáticas são mais severas.



Algumas pessoas tendem a sofrer com dor-de-cabeça ao exalar o perfume da Dama-da-noite (Cestrum nocturnum), pertencente a família das solanáceas, isso acontece por que a Dama-da-noite é uma planta que tem propriedades tóxicas para animais de sangue quente, por exemplo, o gado.
As folhas não devem ser ingeridas pelo gado pois causam intoxicação, afetando os sistemas gástrico e neurológico.
Seu perfume não é tóxico, mas pode causar eventuais dores de cabeça, apenas por ser muito forte.



A busca pela sustentabilidade deve começar no lar e se estender para outros setores de sua vida. O novo conceito de construções com menos impactos ao meio ambiente, ganha mais adeptos em novos projetos, abrindo caminho para uma verdadeira revolução na maneira de construir.
A preocupação com o meio ambiente tem um estímulo a mais quando chegam as contas de água e energia elétrica dessas novas construções, para se ter uma ideia, a diferença na economia de água chega a 30%, se o morador reaproveitar a água da chuva para lavar o carro e regar o jardim; segundo cálculos do Departamento de Engenharia Hidráulica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Em relação a conta de energia elétrica, a economia pode chegar a 35% se forem instalados painéis solares na residência.
Ao utilizar o telhado branco, o benefício é uma diminuição considerável na temperatura interna da casa, economizando com o ar condicionado.
É fácil encontrar materiais de construção ecológicos em lojas especializadas; nelas é possível encontrar quase de tudo para comprar, tintas não-tóxicas, miniestações de tratamento de água e esgoto, temporizadores de luz, painéis solares, entre outros produtos.
No geral estes produtos custam mais caros do que o convencional, mas em longo prazo o investimento compensa pela economia e pela sustentabilidade.








Ávidas por luz e ar, foi justamente nas copas das árvores que estas plantas conseguiram encontrar um lugar ao sol.
Sempre que se lê alguma coisa referente a orquídeas ou bromélias, é comum depararmos com o termo epífita. No entanto, nem todos sabem o que essa palavra significa realmente. Para explicar, mais uma vez recorremos ao grego em que epi equivale à expressão sobre algo ou em cima de algo, e fiton se entende genericamente para todo e qualquer vegetal. Ou seja, uma epífita é aquele que cresce em cima de outras plantas, geralmente nos ramos e troncos das árvores. Porém, vale lembrar que esse modo de vida, tão peculiar, não pode de forma alguma ser confundido com o parasitismo.
Pelo fato de sintetizarem seus próprios alimentos, as plantas epífitas são chamadas também de vegetais autótrofos. Em outras palavras, elas dependem de seus hospedeiros única e exclusivamente para se instalar. E o único lugar onde conseguem alcançar a tão desejada luz do sol são as copas das árvores. É que a Natureza, sabia como ela só, deu um jeito para que suas filhas pequenas e frágeis pudessem fugir da esmagadora sombra das florestas tropicais. Isso porque, nessas imensas matas, o epifitismo atinge seu apogeu com centenas de espécies das mais variadas famílias botânicas.
Para que possam dispensar o rico húmus do solo, estas plantas se alimentam do que acaba surgindo em forma de fragmentos, como poeira, detritos e sais minerais, dissolvidos das cascas das árvores pelas chuvas. Aliás, essa água escorre da copa diretamente para o chão, o que a torna um produto raro no novo habitat das epífitas. Sem falar que, em temporadas de seca, o sol e os ventos fortes desidratam os troncos e ramos das árvores.
Como na Natureza nada se perde e tudo se transforma, às plantas epífitas não sobrou outra alternativa senão a de se adaptar ao novo ambiente. E, para que isso fosse impossível, cada uma delas soube bem o que fazer para enfrentar a dura luta da sobrevivência. Algumas, como, por exemplo as bromélias, transformaram-se em pequenos tanques reservando a água das chuvas para viver da matéria orgânica dissolvida neste meio. Outras, como as orquídeas, conservam a água em seus próprios tecidos, folhas e principalmente nos pseudobulbos. Há ainda muitas espécies que se desidratam, ficando temporariamente com a aparência de plantas secas e enroladas.
Curiosamente, algumas famílias, além dos representantes que vivem diretamente no solo, abrigam também espécies epífitas. É o caso das Aráceas, Cactáceas, Piperáceas entre outras. Logo, o epifitismo não é nenhuma exclusividade das orquídeas e bromélias. Ainda mais por que, mesmo que de forma modesta, existem epífitas também nas florestas frias e temperadas. Contudo, o mais irônico, no caso de plantas tropicais, é que as epífitas tem uma vida semelhante a das xerófitas (xeros=seco) dos desertos. Ou seja, são plantas sedentas num universo onde a chuva é muito frequente.
Já os cogumelos, apesar de também crescerem nos troncos das árvores, principalmente nas zonas mais sombrias, não devem ser tratados como plantas epífitas. Eles são na verdade, vegetais saprófitos (sapro=podre), por que se desnvolvem nas partes mortas das árvores. No caso dos líquens, embora considerados uma perfeita associação de algas e fungos (cogumelos), quando crescem sobre outros vegetais levam o nome de placas epífitas. Neste tipo de combinação, a alga lhes garante uma posição autótrofa.
Uma outra planta conhecida por crescer sobre vegetais é a cúscuta ou cipó chumbo. Filamentosa e de colorido dourado, ela sim é parasita. E como não precisa se preocupar com seus alimentos, dispensa a clorofila, sobrevivendo dos líquidos vitais de seus hospedeiros. Mas isso não chega a causar uma guerra nas florestas, já que, para a felicidade dos vegetais explorados, as extravagâncias dos parasitas não são uma prática tão comum assim.




A temporada de frutos abundantes nas matas brasileiras favorece a observação de pássaros bem coloridos e entre elas os tucanos (gênero Ramphastus) e araçaris (gênero Pteroglossus). Naturalmente qualquer um pode reconhecê-los com seu bico enorme durante o vôo, mas nem sempre dá para assistir às suas refeições, já que preferem as copas das árvores mais altas e frondosas como as figueiras ou os louros. Com cerca de 48 cm de comprimento e presente do Espírito Santo, Minas Gerais e Goiás ao Rio Grande do Sul, o tucano-de-bico-verde pode ser encontrado também no Paraguai e Argentina. Habita a copa de florestas altas, principalmente em áreas montanhosas da Mata Atlântica, em seu interior e nas bordas. Eventualmente aproveita frutos de pomares e cafezais, chegando a descer ao solo para comer os caídos. Goiabas, açais e sementes de palmito juçara são seus alimentos preferidos. Além dos frutos, os tucanos também comem aranhas, grilos, cigarras, bem como ovos e filhotes de outras aves, enquanto os araçaris são adeptos do vegetarianismo mais puro. Geralmente vive em grupos pequenos, de cerca de 6 indivíduos. Faz ninho em buracos de árvores, pondo de 2 a 4 ovos.
Ficar a espreita desta bela ave pode render boas fotos ao seu observador.




Atualmente a quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg.

* Se somarmos toda a produção mundial, os números são alarmantes.
* Só o Brasil produz 240 000 toneladas de lixo por dia.
* O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados, mais lixo é produzido.

Tipos de lixo:

-         Doméstico (alimentos, embalagens, etc)
-         Industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças)
-         Agrícola (esterco, fertilizantes)
-         Hospitalar
-         Materiais Radioativos ( indústria medicina...)
-         Tecnológico (TV, rádios)

Estima-se que em torno de 88% do lixo doméstico vai parar em aterros sanitários. A fermentação destes degetos no aterro sanitário produz dois produtos: o chorume e o gás metano.
Menos de 3% do lixo vai para as usinas  de compostagem (adubo).
O lixo hospitalar, por exemplo, deve ir para os incineradores.
Apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado!

Reciclar é 15 vezes mais caro do que jogar o lixo em aterros. Em países desenvolvidos como a França e Alemanha, a iniciativa privada é encarregada do lixo. Fabricantes de embalagens são considerados responsáveis pelo destino do lixo e o consumidor também tem que fazer sua parte. Por exemplo, quando uma pessoa vai comprar uma pilha nova, é preciso entregar a usada.
Uma garrafa plástica ou vidro pode levar 1 milhão de anos para decompor-se. Uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos. Porém todo esse material pode ser reaproveitado, transformando-se em novos produtos ou matéria prima, sem perder as suas propriedades.
Separando todo o lixo produzido em residências, estaremos evitando a poluição e impedindo que a sucata se misture aos restos de alimentos, facilitando assim seu reaproveitamento pelas indústrias. Além disso, estaremos poupando a meio ambiente e contribuindo para o nosso bem estar no futuro.

Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada.
Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita.
Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.
O maior problema do acumulo crescente de lixo em todo o mundo é a falta de conscientização da própria população.



Segundo dados da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a reutilização de pneus para a geração de energia na produção de cimento esta em alta no Brasil. Para se ter uma dimensão dos benefícios para o Meio Ambiente, o volume coprocessado em 2014 representou a eliminação de um passivo ambiental de 1,12 milhão de toneladas, incremento de 374% em relação ao ano 2000.
Na produção do cimento o coprocessamento acontece de duas formas:

1- A primeira corresponde ao uso de pneus descartados e resíduos triturados de diversos setores industriais (borras oleosas, resinas, látex, materiais impróprios para reuso, tecidos e até coco de babaçu)

2- A segunda forma de coprocessamento ocorre pela substituição do ferro pelo chamado pó de aciaria. Neste caso, o resíduo do processo de siderurgia é usado como matéria-prima na indústria cimenteira, contribuindo para tornar o processo fabril mais ecoeficiente. 

Desta maneira, o coprocessamento reduz a emissão de dióxido de carbono (o CO2, conhecido como gás carbônico) na atmosfera, um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global e ainda evita a destinação inadequada de lixo industrial no Meio Ambiente.
Entre os resíduos reaproveitados pelo setor cimenteiro, os pneus são o maior destaque, estima-se que no decorrer de 1 ano, mais de 53 milhões de pneus inservíveis podem ser retirados do Meio Ambiente.
O projeto deu tão certo que mais de 62% do parque industrial cimenteiro no Brasil já estão licenciadas para o coprocessamento deste tipo de resíduo.






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